Você ficou sabendo da separação de Virgínia Fonseca e Zé Felipe, né? Pois é, essa notícia levantou várias dúvidas sobre como vai funcionar a divisão daquele patrimônio que a dos R$ 400 milhões. Como o casamento deles foi registrado no regime de comunhão parcial de bens, muita gente quer saber: afinal, como será feita essa divisão dos bens que eles construíram juntos nesses cinco anos? Nesta matéria, veja todos os detalhes dessa separação, quais bens estão envolvidos e o que a lei diz sobre tudo isso.
O que é a comunhão parcial de bens?
A comunhão parcial de bens é um dos regimes de casamento mais comuns no Brasil. Nesse modelo, todos os bens adquiridos durante a união são considerados comuns e devem ser divididos igualmente em caso de separação. Isso inclui:
- Imóveis: Qualquer propriedade comprada após o casamento.
- Veículos: Carros e motos adquiridos durante a união.
- Investimentos: Ações e participações em empresas formadas no período.
- Bens móveis: Itens adquiridos em conjunto ou separadamente.
Por outro lado, alguns bens não entram na partilha, como:
- Bens adquiridos antes do casamento.
- Heranças e doações recebidas durante a união.
- Bens com cláusulas de exclusividade, como doações que não podem ser vendidas.
Como será feita a partilha?
A divisão dos bens pode ser tranquila, sabe? Se Virgínia e Zé Felipe conseguirem entrar em um acordo, tudo pode ser feito de forma amigável, com a ajuda dos advogados e depois aprovado pelo juiz. Agora, se não conseguirem se entender, a coisa pode complicar e virar uma disputa na Justiça, onde quem vai decidir como o patrimônio será dividido é o juiz, analisando as provas que cada um apresentar.
O papel dos advogados
Os advogados são fundamentais nessa hora. Eles vão ajudar a separar o que é patrimônio comum e o que é particular, além de orientar qual a melhor forma de fazer essa divisão. Para isso, é preciso reunir vários documentos, como contratos de compra, registros de propriedades e extratos bancários — tudo para garantir que nada fique de fora na hora da partilha.
O patrimônio de Virgínia e Zé Felipe
O patrimônio do casal é bem impressionante e cheio de bens de alto valor, como imóveis de luxo, carros, até aeronaves e empresas. Quer saber mais? A seguir, confira um panorama dos principais ativos que fazem parte dessa fortuna.
Imóveis
Um dos bens mais notáveis é a mansão em Goiânia, que possui mais de 7 mil m² e conta com:
- Piscina de 100 m².
- Sete suítes.
- Cinema, sauna e salão de beleza.
- Estúdio de gravação.
Por ter sido adquirida durante o casamento, essa propriedade entra na partilha, a menos que se prove que foi comprada com recursos pessoais de um dos cônjuges.
Aeronaves
Você sabia que Virgínia é dona de pelo menos dois jatinhos? Um deles vale entre US$ 6,6 milhões e US$ 10,8 milhões — uma verdadeira fortuna! Tem também um Cessna Citation Excel, que foi presente para o Zé Felipe, mas está registrado numa holding controlada pela Virgínia. Isso pode complicar a divisão, porque bens que ficam em nome de holdings às vezes não entram na partilha como patrimônio comum.
Empresas e investimentos
Virgínia também é sócia da marca WePink, que teve um faturamento impressionante de R$ 750 milhões em 2024. A participação em empresas pode influenciar a complexidade da divisão, especialmente se houver investimentos cruzados entre os dois.
A titularidade dos bens
A definição de quem ficará com o quê pode ser um processo complicado. A titularidade de cada bem deve ser analisada com cuidado, considerando a origem dos recursos utilizados para a aquisição. Por exemplo, se um imóvel foi comprado com dinheiro proveniente de campanhas publicitárias de Virgínia, ele pode ser considerado um bem particular.
O impacto das holdings
As holdings, como a VF Holding e a FS Holding, complicam ainda mais a situação. Bens registrados em nome dessas empresas não necessariamente entram na partilha direta. O que pode ser dividido são as cotas da empresa pertencentes a cada um. Portanto, se Virgínia for a única sócia, Zé Felipe não terá direito automático sobre os bens da empresa.
O que dizem os especialistas?
Especialistas em direito de família dizem que quando o patrimônio é grande, como no caso de Virgínia e Zé Felipe, a separação precisa de uma análise bem cuidadosa. O uso de holdings e estruturas empresariais deixa tudo mais complicado, porque não é só dividir na cara do gol. A advogada Fernanda Castro explica que é fundamental entender quem tem participação nas empresas e de onde vieram os recursos.
Além disso, presentes valiosos, como aquele jatinho, podem acabar sendo considerados bens particulares — principalmente se estiverem no nome de uma só pessoa e foram comprados com dinheiro próprio.
Então, como você viu, dividir um patrimônio milionário não é nada simples. Por trás da notícia, existem muitos detalhes jurídicos e financeiros que fazem toda a diferença no resultado final.