O bullying é uma prática muito antiga e que começou a ganhar destaque nos meios de comunicação e redes sociais, principalmente no século XXI.
Desse modo, por estar presente no dia a dia de crianças, adolescentes e adultos e necessitar de debate constante, surge como um tema provável em questões e redações de vestibulares, assim como no ENEM.
Vale muito a pena ficar por dentro deste assunto para adquirir senso crítico. Que tal então conhecer um panorama geral nesse artigo?
O que é bullying?
Consiste em atos de violência física ou psicológica, de forma intencional e repetida. Pode ser cometido por um ou mais agressores contra uma definida vítima.
O termo bullying é derivado da palavra “bully”, que em inglês significa tirano, brutal. A prática se faz presente no mundo inteiro e pode ser caracterizada como uma tortura física e verbal. O nome foi criado na década de 70 pelo psicólogo sueco Dan Olweus.
Esse tipo de situação, a saber, ocorre em qualquer local que haja contato interpessoal. Por exemplo na escola, igreja, em casa, no trabalho, clube, entre outros.
Bullying na escola
A escola é um local de grande relação interpessoal, no qual discussões entre as crianças e adolescentes de diferentes faixas de idade são comuns.
Contudo, quando estes conflitos são frequentes e começam a se tornar humilhação, a-se então a configurar-se bullying. Além do mais, a fase estudantil é marcada por um mix de sentimentos que peram pelos campos da insegurança e autoafirmação.
Nesse sentido, o bullying pode acontecer de diversas formas. E geralmente não são praticados na frente das autoridades, como professores ou inspetores, por exemplo.
Na maioria das vezes ocorre sem que outros percebam ou então silenciosamente por gestos, bilhetes, desenhos maldosos, entre outras formas. Entranto, tal prática às vezes chega a níveis extremos, ocorrendo agressões físicas.
Perfil dos agressores
Os agressores se caracterizam por serem pessoas maldosas e sabem que os atos que cometem desagradam as vítimas.
Agem desse modo para destacar-se de alguma maneira no grupo. E geralmente escolhem as pessoas com alguma característica que fuja da “normalidade”.
Dentre os alvos preferidos dos agressores estão, por exemplo:
- Alunos novatos;
- Pessoas extremamente tímidas;
- Pessoas que têm traços físicos que fogem do “padrão”;
- Os que tiram ótimas notas, servindo como uma espécie de vingança
Leia também – Bullying na escola: Os efeitos e 10 dicas para enfrentá-lo
Consequências
Muitas pessoas que sofrem bullying, tem vergonha de compartilhar com familiares as agressões que vem sofrendo. Elas podem permanecer calada por muito tempo.
As pessoas que sofreram agressões físicas ou verbais, podem carregar este trauma por uma vida inteira. E na maioria dos casos, precisam contar com ajuda psicológica para amenizar o sofrimento.
A saber, a maioria das vítimas de bullying, acabam emitindo sinais naturalmente, e por isso pais, professores, amigos podem perceber tais comportamentos, como por exemplo:
- Recusa ir à escola
- Isolamento social
- Perda de apetite
- Insônia
- Dor de cabeça
- Queda no desempenho escolar
- Crises de pânico
- Febre e tremor
Principais tipos
- Cyberbullying: Forma de bullying que cresceu principalmente com o aumento do uso das redes sociais.
- Verbal: Acontece por meio de insultos, apelidos desagradáveis, palavrões, humilhações.
- Moral: Pode acontecer através da criação de boatos, difamações e calúnias, buscando desestabilizar, assim como humilhar e isolar a vítima.
- Físico: Forma violenta do bullying, que ocorre através de agressões físicas.
- Psicológico: Praticado através de chantagem, manipulação, perseguição, exclusão, ameaças, entre outras formas.
- Material: Praticado por meio do roubo, furtos e destruição de objetos pertencentes a alguém.
- Sexual: Cometido por meio de abusos e assédios sexuais.
Bullying – Legislação no Brasil
O Brasil tem a Lei n° 13.185 de 06 de novembro de 2015, intitulada como “Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying).”
Entretanto, mesmo com a Lei muitos casos de bullying acontecem no dia-a-dia das pessoas. Sendo assim, a conscientização, campanhas de combate, entre outras atitudes, se mostram essenciais para combater esta prática terrível.
